O corpo da professora Rejane Lima dos Santos Nóbrega foi sepultado, na tarde de ontem, em clima de muita comoção, na cidade de Alagoa Nova, no Brejo paraibano. Entre os presentes ao velório, ocorrido na residência da vítima, estavam muitos docentes amigos. Rejane era muito conhecida pela sua atuação na área da educação. Ela era professora de Língua Portuguesa do Programa Pró-Jovem, em Campina Grande, e diretora do Sine em Alagoa Nova. A professora deixou dois filhos.
Apesar do fato, a família descartou a possibilidade de impetrar ação judicial contra o médico Antônio Raimundo Lima Barreto. Segundo a irmã da vítima, Edna Rosana Lima dos Santos, o médico é especialista em cirurgia plástica, apesar de também ser clínico geral, significando dizer que o falecimento se deu por uma fatalidade.
Ela explicou que a cirurgia estava sendo pretendida pela sua irmã há mais de um ano, visando corrigir alguns problemas de saúde e, por isso, a família lhe deu apoio no procedimento. Segundo ela, Rejane tinha os seios grandes, o que estava lhe causando um sério problema de coluna. Por este motivo, o cunhado da professora, José Antônio, entende que a cirurgia em Rejane foi realizada por questão de saúde e não de estética.
Antônio informou que o procedimento começou por volta das 13h30 da última terça-feira e estava sendo concluída com êxito, mas, de repente, a professora foi acometida de uma embolia pulmonar (bloqueio da artéria pulmonar por sangue coagulado) que lhe levou à morte.
Neste momento, a docente começou a sentir dificuldade de respiração, dor e palpitações, cumulados com baixa saturação de oxigênio sanguíneo (hipóxia), respiração rápida (taquipnéia) e frequência cardíaca aumentada (taquicardia) e acabou falecendo. (Diário da Borborema)
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