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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Um acordo de cavalheiros

 Muita coisa acontece na política sem que o público fique sabendo. Por isso, vez por outra, o fato surpreende os incautos. O que seria da imprensa se não fossem aqueles que vazam esquemas e acordos políticos que são travados longe dos holofotes, entre quatro paredes, com vozes sussurrantes?

Pois o ex-governador José Maranhão, principalmente, não tem conseguido segurar alguns de seus mais próximos. Eles andam de restaurante em restaurante confidenciando um acordo – feito por Maranhão e o senador Cícero Lucena – que é até previsível, mas que (ainda) carece de confirmação pública.

Diz-se que Cícero e Maranhão, cujas relações de afinidade política e amizade se acentuaram em 2010, tem um acordo prévio de sustentar suas pré-candidaturas a prefeito até junho de 2012, período das convenções. Neste mês, onde se confirmar as candidaturas, ambos vão avaliar o desempenho eleitoral de seus nomes.

Quem estiver melhor sai pra prefeito e o outro indica o vice de sua mais extrema confiança.

A lógica é simples e até louvável entre ambos. Nenhum dos dois vai “investir” numa campanha sem a certeza, ao menos de que vai para o segundo turno. Ora, se é pra se unir no segundo turno, o candidato derrotado no primeiro turno, já poderia estar com o vice-prefeito garantido na chapa que vai para o embate final.

O detalhe é que, entre os ciceristas, há a certeza de Cícero estará melhor que Maranhão em junho de 2012. E o curioso é que, entre alguns maranhistas, há também a crença que o senador tucano estará melhor.

No caso de Cícero, há um outro ingrediente antes da avaliação eleitoral para consolidar o acordo com Maranhão. Ele vai esperar a atitude do senador Cássio Cunha Lima. Percebendo distanciamento prévio, Cícero arrisca a aliança com Maranhão no primeiro turno.

Mas caso Cássio abrace efetivamente a campanha do amigo tucano já nos primeiros meses do próximo ano, o que parece difícil, mas não impossível, Cícero não vai querer saber do PMDB de Maranhão. Ao menos, no primeiro turno.

Fácil assim.

Luís Tôrres

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