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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

CRM/PB abre sindicância para apurar morte de professora

O Conselho Regional de Medicina (CRM) da Paraíba confirmou ontem que vai abrir um procedimento para investigar a atuação do médico Antônio Raimundo Lima Barreto, responsável pelo procedimento cirúrgico que terminou com a morte da professora Rejane Lima dos Santos Nobre, 38 anos, ocorrida na noite da última terça-feira, no Hospital Pedro I. De acordo o médico João Gonçalves Medeiros, presidente da conselho, o trabalho deverá apurar se houve algum tipo de imperícia, imprudência ou até negligência por parte do profissional. 
“Com certeza começaremos a investigar a situação ainda esta semana, porque o caso requer urgência. O que temos que descobrir é se, no momento da cirurgia, aconteceu algum procedimento que pode ter motivado a embolia pulmonar. Outro ponto preocupante é saber se o médico não tinha especialidade para a função. Apesar do diploma do profissional da medicina não impedir, esta é uma situação complexa, pois o procedimento é de risco”, comentou Medeiros. Segundo o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o médico Antônio Raimundo Lima Barreto não consta na relação como membro da entidade.
A direção do Hospital Pedro I, que funciona no bairro São José, evitou comentar a situação, no entanto, confirmou que atualmente, o profissional não possuía nenhum tipo de vínculo empregatício com a unidade. “O médico Antônio Raimundo Barreto não é nosso funcionário, mas sempre locava o nosso espaço físico e a estrutura do hospital para realizar os procedimentos. Isto não é um procedimento ilegal”, declarou Joanilson Marinho da Silva, diretor administrativo do hospital. Já segundo a diretora técnica Alba Cristina, os detalhes sobre todos os procedimentos adotados pela equipe só serão repassados para a família da professora Rejane Nobre.
No atestado de óbito, o hospital informou que a paciente sofreu embolia pulmonar, insuficiência respiratória aguda e parada cardiorrespiratória. As complicações teriam acontecido depois da cirurgia, quando ela já estava no quarto em recuperação, no entanto, esta realidade é questionada pelos amigos da vítima que acompanhavam o procedimento. “São duas versões confusas. Outro fato que merece questionamento é o fato de que o corpo sequer foi encaminhado para o Núcleo de Medicina Legal para a realização da perícia. De forma rápida, o médico solicitou logo a funerária para realizar a transferência”, comentou a radialista Silvana Ramos.
Mama 
Rejane, que era professora, mas que desde agosto deste ano assumiu a coordenação do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Alagoa Nova, procurou fazer a cirurgia para reduzir as mamas. De acordo com seus familiares, esta seria uma recomendação médica, já que a profissional reclamava de dores na coluna devido ao grande volume dos seios. Agendado o procedimento, ela aproveitou para realizar uma lipoaspiração no abdômen. 
Para realizar o atendimento, o médico Antônio Barreto cobrou a quantia de R$ 6 mil. “Todos os exames realizados antes da cirurgia indicavam que ela estava bem. Não havia nenhum impedimento, a princípio, é por isso que nos questionamos sobre este resultado trágico, apesar de que, temos consciência que o procedimento era de alto risco”, frisou a irmã da vítima, a empresária Edna Rosana Lima. (Diário da Borborema)

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