Alagoa Nova, situada no brejo paraibano, será contemplada com mais uma ambulância através da Deputada Nilda Godim. Segundo ouvimos sábado no programa Alagoa Nova Verdade, transmitido pela Rádio Comunitária Pirauá FM, o pequeno município já tem quatro ambulâncias e uma unidade do SAMU. À primeira vista, a noticia parece ótima, mas nada tem de salutar; ao contrário: isto é a velha política da ambulância, a velha prática da remoção de doentes, por trás das qual se esconde a doença dos nossos hospitais, que, não tendo capacidade para curar, obrigam o enfermo ou ferido a uma viagem de longos arriscados e penosos quilômetros, até um outro centro hospitalar fora da região, agravando ainda mais seu quadro clínico ou o matando no caminho. As declarações e informações relatadas pela turma do programa de rádio ainda vão mais além, confira:
O prefeito atual, ao invés de buscar recursos para o único hospital, retrocede, faz questão de criar uma “rodoviária”, uma incompetência ou falta de vontade política, uma verdadeira inversão de valores, tentar mostrar saúde no município através de ambulâncias. Este caminho está longe de ser o certo, é um verdadeiro presente de grego aos munícipes que às vezes se iludem com a propaganda ludibriadora.
Ainda segundo o que ouvimos no programa, no passado existia apenas uma ambulância em Alagoa Nova, o que é colocado como ruim pela atual administração, e esta é a inversão de valores que a todo custo tenta-se colocar na menta dos alagoanovenses. A cidade tinha uma única ambulância e isso é verdade, mas, é verdade também que o hospital funcionava, há vinte anos ninguém precisava se deslocar até Campina Grande para dar a luz, para fazer pequenas cirurgias ou simplesmente para fazer exames. O hospital de Alagoa Nova funcionava, e essa é a política pública de que qualquer cidade precisa, uma política que resolva e não transfira o problema, uma política que todos possam colher frutos, que trabalhe o bem comum sem maquiar uma falsa verdade.
O dinheiro que o poder público gastar por ano com ambulâncias e remoção de enfermos e feridos de Alagoa Nova para hospitais de Campina Grande, daria para ajudar a estruturar o hospital local, para que não permaneça como mero ponto de transferência de paciente. No momento em que mais se precisa de um hospital próximo de sua casa por uma questão de vida, é posto na estrada para uma viagem da qual nem todos voltam.
Na administração do ex-prefeito Otavio Leite Sobrinho, existia investimentos na saúde de Alagoa Nova, a cidade era assistida por excelentes médicos, naquela época o Hospital Sofia de Castro fazia operação obstetra, cirurgia de hérnia e pequenas cirurgias. Os pacientes tinham a sua disposição Dr. Belmiro, Dra. Lúcia, Dra Verônica, Dr. Tomé, Dr. Eduardo e anestesista. As crianças nasciam em Alagoa Nova, o hospital funcionava, mas o atual prefeito é diferente, investe no consolo enganoso da ambulância; esquece-se do município, é como se não existisse vida por aqui. A falta de um hospital que preste sacrifica nossa população, mas alimenta a indústria do voto.
O que se pode concluir deste assunto? Acredito que os leitores já têm suas conclusões, mas a nossa é lógica, é a política suja penetrando nas entranhas dos pacientes, é a fórmula preparada ao longo de uma administração para tentar uma reeleição, ou seja, ganhar eleições transportando doentes daqui para outro município: um favor que, embora feito com dinheiro público, é personificado na figura do político e do qual o beneficiado nunca esquece. Remover doente é uma fábrica de votos. Isso explica por que, até hoje, nossa saúde hospitalar não funciona. Porque se prefere o caminho das ambulâncias? Esta incógnita fica para reflexão.
O prefeito atual, ao invés de buscar recursos para o único hospital, retrocede, faz questão de criar uma “rodoviária”, uma incompetência ou falta de vontade política, uma verdadeira inversão de valores, tentar mostrar saúde no município através de ambulâncias. Este caminho está longe de ser o certo, é um verdadeiro presente de grego aos munícipes que às vezes se iludem com a propaganda ludibriadora.
Ainda segundo o que ouvimos no programa, no passado existia apenas uma ambulância em Alagoa Nova, o que é colocado como ruim pela atual administração, e esta é a inversão de valores que a todo custo tenta-se colocar na menta dos alagoanovenses. A cidade tinha uma única ambulância e isso é verdade, mas, é verdade também que o hospital funcionava, há vinte anos ninguém precisava se deslocar até Campina Grande para dar a luz, para fazer pequenas cirurgias ou simplesmente para fazer exames. O hospital de Alagoa Nova funcionava, e essa é a política pública de que qualquer cidade precisa, uma política que resolva e não transfira o problema, uma política que todos possam colher frutos, que trabalhe o bem comum sem maquiar uma falsa verdade.
O dinheiro que o poder público gastar por ano com ambulâncias e remoção de enfermos e feridos de Alagoa Nova para hospitais de Campina Grande, daria para ajudar a estruturar o hospital local, para que não permaneça como mero ponto de transferência de paciente. No momento em que mais se precisa de um hospital próximo de sua casa por uma questão de vida, é posto na estrada para uma viagem da qual nem todos voltam.
Na administração do ex-prefeito Otavio Leite Sobrinho, existia investimentos na saúde de Alagoa Nova, a cidade era assistida por excelentes médicos, naquela época o Hospital Sofia de Castro fazia operação obstetra, cirurgia de hérnia e pequenas cirurgias. Os pacientes tinham a sua disposição Dr. Belmiro, Dra. Lúcia, Dra Verônica, Dr. Tomé, Dr. Eduardo e anestesista. As crianças nasciam em Alagoa Nova, o hospital funcionava, mas o atual prefeito é diferente, investe no consolo enganoso da ambulância; esquece-se do município, é como se não existisse vida por aqui. A falta de um hospital que preste sacrifica nossa população, mas alimenta a indústria do voto.
O que se pode concluir deste assunto? Acredito que os leitores já têm suas conclusões, mas a nossa é lógica, é a política suja penetrando nas entranhas dos pacientes, é a fórmula preparada ao longo de uma administração para tentar uma reeleição, ou seja, ganhar eleições transportando doentes daqui para outro município: um favor que, embora feito com dinheiro público, é personificado na figura do político e do qual o beneficiado nunca esquece. Remover doente é uma fábrica de votos. Isso explica por que, até hoje, nossa saúde hospitalar não funciona. Porque se prefere o caminho das ambulâncias? Esta incógnita fica para reflexão.
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