O fato de ter ‘sido enganado’ por todas as pesquisas de intenção de voto publicadas na campanha eleitoral de 2010 não fez com que o ex-governador José Maranhão (PMDB) ficasse incrédulo no que diz respeito aos números divulgados pelos instrumentos de avaliação.
O peemedebista, que é pré-candidato a prefeitura da Capital em 2012, pela primeira vez, resolveu quebrar o silêncio em relação ao tema – pesquisa - e confidenciou que os números divulgados pelos institutos de pesquisa nunca erraram, pois representavam o sentimento do momento.
O peemedebista, que é pré-candidato a prefeitura da Capital em 2012, pela primeira vez, resolveu quebrar o silêncio em relação ao tema – pesquisa - e confidenciou que os números divulgados pelos institutos de pesquisa nunca erraram, pois representavam o sentimento do momento.
“Quem errou foi a minha assessoria de comunicação. A nossa assessoria incidiu num erro grave e quando nós constatamos já era tarde demais. Nós sabemos que a pesquisa não é uma bola de cristal, ela se vale de determinados elementos que mostram a tendência da opinião publica e essa por sua vez pode mudar em 24h, dependendo dos fatos”.
O principal erro a que Maranhão se refere chama-se Cássio Cunha Lima (PSDB). Segundo o peemedebista, ‘bater em Cássio’ acabou ajudando a crescê-lo, e por conseqüência ajudou o candidato que ele apoiava.
“Bateram em Cássio e isso acabou mostrando uma imagem de pessoa vitimada. Apesar de ele não ser o meu adversário direto, eu assumi o cargo que ele ocupava e, na verdade, eu não tirei o cargo dele, ele é quem tirou de mim”, lembrou.
O ex-governador esclareceu porque Cássio aproveitou a situação e soube atingir o fator emocional.
“Na realidade não foi bem essa historia, no entanto o discurso de vitima pegou e acabou tocando o fator emocional e este por sua vez surtiu efeito. Na verdade o vitimado fui eu que perdi dois anos de dois meses de mandato”, lamentou.
Maranhão garantiu que não vai deixar de acreditar em pesquisa e explicou que em 2010 não perdeu para apenas um adversário: “Eu perdi para dois adversários, Cássio e Ricardo e não apenas Ricardo, no entanto, na verdade não se perde uma campanha por um fator, mais sim por uma serie de fatores”, destacou.
O FATOR PERNAMBUCO
O ex-governador José Maranhão também responsabilizou o apoio do Governo do Pernambuco a candidatura socialista na Paraíba na reta final da campanha, em pleno 2º turno, como um dos fatores que contribuiram para a mudança e para a vitória do adversário.
“A massa de recursos vinda de Pernambuco na reta final da campanha ajudou bastante o nosso adversário e nós acabamos enfrentando dois candidatos – O PSB Nacional e Cássio Cunha Lima, por isso fomos derrotados”, admitiu.
Fonte: PB Agora
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