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Existirá sempre um remanescente... Em todos os lugares e em qualquer época da vida. Ele está ao derredor... Por vezes escondido, arquitetando suas ideias e demarcando a conquista. Para o "remanescente" a convicção é o alicerce da caminhada e, sem dúvida, o pilar que o sustentará no futuro.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Decisão sobre permissão do consumo de drogas divide opiniões

O anúncio de que o consumo de drogas pode deixar de ser crime na reforma do Código Penal dividiu opiniões de especialistas pelo país. Desde a aprovação da medida em si, até a questão da quantidade considerada como consumo pessoal, não há unanimidade entre especialistas na área.

O professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-secretário Nacional de Justiça, Pedro Abramovay, considerou a iniciativa da Comissão de juristas um avanço.

— Como do ponto de vista do usuário hoje é crime, na prática, é o juiz criminal que cuida do caso e isso tem efeitos sérios porque a Saúde não consegue tratar. Na cracolândia, por exemplo, não são médicos que tiram os dependentes de lá, é a polícia — pontuou Abramovay.

De acordo com ele a criação de um critério objetivo é positiva e bastante semelhante ao modelo adotado em Portugal. Ele disse que o consumo não aumentou em Portugal e a eficiência policial aumentou porque a polícia passou a combater o tráfico e não os usuários. Em Portugal, a quantidade mínima permitida é o equivalente para uso em 10 dias.

A professora de psiquiatria da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Maria Thereza Aquino, também aprovou a novidade, mas com ressalvas.

— É um avanço descriminalizar, mas quantificar é complicado porque a droga varia muito de pessoa para pessoa.

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