Os familiares de um detento do Presídio do Róger, em João Pessoa, estão sendo extorquidos diariamente por outros presos da mesma unidade prisional. Eles estão sendo obrigados a pagar semanalmente a quantia de mais de R$ 300 por dívidas com drogas. "Ou paga ou morre."
A denúncia está sendo feita por familiares de um detento que está preso e prefere não identificá-lo, nem se identificar (vamos chamar um dos denunciantes de Dodó), para evitar represálias, inclusive temendo pela própria vida.
Os presos acusados da extorsão alegam que o detento tem dívidas com eles por compra de drogas. Seu Dodó diz que no mês passado pagou várias pacelas da suposta dívida.
Foi paga até agora uma quantia de aproximadamente R$ 2 mil.
Seu Dodó, um familiar do preso, pede ajuda à Justiça. Ele alega que a família não pode mais pagar as supostas dívidas de drogas, pois não tem emprego, vivem de 'bicos' e já venderam vários objetos de dentro de casa, como máquina de lavar (tanquinho), um televisor e uma máquina de costura da sua esposa.
Os familiares do detento acham um 'absurso' estarem passando por uma situação como esta. Eles não conseguem entender como é que dentro de um presídio possa existir uma atividade como o tráfico de drogas.
Eles contam ainda que o rapaz está preso e não nega que tenha adquirido o vício pelas drogas depois que foi levado para o Presídio do Róger, na Capital. Uma decisão que o preso teve que tomar dentro do Róger foi com relação a participar de uma das facções criminosas, Al Qaeda ou Estados Unidos.
Quanto aos encontros para o pagamento da dívida pela suposta droga, Seu Dodó conta que eles acontecem em um ponto do Centro da cidade de João Pessoa. As parcelas do dinheiro já foram pagas a mulheres e homens de identidades diferentes que ele não sabe identificar.
O que chamou a atenção de Seu Dodó é que todas as vezes que o cobrador recebe o dinheiro liga para um dos presos que comanda o tráfico no Presídio e passa o telefone para a vítima da extorsão. Ele fala com a pessoa do outro lado da linha, que não sabe quem é, e diz que 'já está tudo certo', isto é, pagou o dinheiro da dívida da droga.
Antes de se encontrar com o cobrador da dívida, Seu Dodó conta que tem que informar a roupa que vai usar para poder ser identificado e repassar o dinheiro.
O promotor do Cidadão Valberto Lira, procurado pela nossa reportagem, foi informado sobre a situação de seu Dodó. Ele considerou o caso muito grave e disse que vai tomar as providências necessárias para solucionar o problema.
Da Redação com correio
A denúncia está sendo feita por familiares de um detento que está preso e prefere não identificá-lo, nem se identificar (vamos chamar um dos denunciantes de Dodó), para evitar represálias, inclusive temendo pela própria vida.
Os presos acusados da extorsão alegam que o detento tem dívidas com eles por compra de drogas. Seu Dodó diz que no mês passado pagou várias pacelas da suposta dívida.
Foi paga até agora uma quantia de aproximadamente R$ 2 mil.
Seu Dodó, um familiar do preso, pede ajuda à Justiça. Ele alega que a família não pode mais pagar as supostas dívidas de drogas, pois não tem emprego, vivem de 'bicos' e já venderam vários objetos de dentro de casa, como máquina de lavar (tanquinho), um televisor e uma máquina de costura da sua esposa.
Os familiares do detento acham um 'absurso' estarem passando por uma situação como esta. Eles não conseguem entender como é que dentro de um presídio possa existir uma atividade como o tráfico de drogas.
Eles contam ainda que o rapaz está preso e não nega que tenha adquirido o vício pelas drogas depois que foi levado para o Presídio do Róger, na Capital. Uma decisão que o preso teve que tomar dentro do Róger foi com relação a participar de uma das facções criminosas, Al Qaeda ou Estados Unidos.
Quanto aos encontros para o pagamento da dívida pela suposta droga, Seu Dodó conta que eles acontecem em um ponto do Centro da cidade de João Pessoa. As parcelas do dinheiro já foram pagas a mulheres e homens de identidades diferentes que ele não sabe identificar.
O que chamou a atenção de Seu Dodó é que todas as vezes que o cobrador recebe o dinheiro liga para um dos presos que comanda o tráfico no Presídio e passa o telefone para a vítima da extorsão. Ele fala com a pessoa do outro lado da linha, que não sabe quem é, e diz que 'já está tudo certo', isto é, pagou o dinheiro da dívida da droga.
Antes de se encontrar com o cobrador da dívida, Seu Dodó conta que tem que informar a roupa que vai usar para poder ser identificado e repassar o dinheiro.
O promotor do Cidadão Valberto Lira, procurado pela nossa reportagem, foi informado sobre a situação de seu Dodó. Ele considerou o caso muito grave e disse que vai tomar as providências necessárias para solucionar o problema.
Da Redação com correio
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