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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Familiares de detento são extorquidos para pagar dívida por tráfico de droga dentro do Presído do Róger


Os familiares de um detento do Presídio do Róger, em João Pessoa, estão sendo extorquidos diariamente por outros presos da mesma unidade prisional. Eles estão sendo obrigados a pagar semanalmente a quantia de mais de R$ 300 por dívidas com drogas. "Ou paga ou morre."

A denúncia está sendo feita por familiares de um detento que está preso e prefere não identificá-lo, nem se identificar (vamos chamar um dos denunciantes de Dodó), para evitar represálias, inclusive temendo pela própria vida.

Os presos acusados da extorsão alegam que o detento tem dívidas com eles por compra de drogas. Seu Dodó diz que no mês passado pagou várias pacelas da suposta dívida.

Foi paga até agora uma quantia de aproximadamente R$ 2 mil.

Seu Dodó, um familiar do preso, pede ajuda à Justiça. Ele alega que a família não pode mais pagar as supostas dívidas de drogas, pois não tem emprego, vivem de 'bicos' e já venderam vários objetos de dentro de casa, como máquina de lavar (tanquinho), um televisor e uma máquina de costura da sua esposa.

Os familiares do detento acham um 'absurso' estarem passando por uma situação como esta. Eles não conseguem entender como é que dentro de um presídio possa existir uma atividade como o tráfico de drogas.

Eles contam ainda que o rapaz está preso e não nega que tenha adquirido o vício pelas drogas depois que foi levado para o Presídio do Róger, na Capital. Uma decisão que o preso teve que tomar dentro do Róger foi com relação a participar de uma das facções criminosas, Al Qaeda ou Estados Unidos.

Quanto aos encontros para o pagamento da dívida pela suposta droga, Seu Dodó conta que eles acontecem em um ponto do Centro da cidade de João Pessoa. As parcelas do dinheiro já foram pagas a mulheres e homens de identidades diferentes que ele não sabe identificar.

O que chamou a atenção de Seu Dodó é que todas as vezes que o cobrador recebe o dinheiro liga para um dos presos que comanda o tráfico no Presídio e passa o telefone para a vítima da extorsão. Ele fala com a pessoa do outro lado da linha, que não sabe quem é, e diz que 'já está tudo certo', isto é, pagou o dinheiro da dívida da droga.

Antes de se encontrar com o cobrador da dívida, Seu Dodó conta que tem que informar a roupa que vai usar para poder ser identificado e repassar o dinheiro.

O promotor do Cidadão Valberto Lira, procurado pela nossa reportagem, foi informado sobre a situação de seu Dodó. Ele considerou o caso muito grave e disse que vai tomar as providências necessárias para solucionar o problema.




Da Redação com correio

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