O Açude Velho está 'entupindo' e virando lixão.
Torrando sem necessidade 1,3 milhões na 'reforma' de calçadas, a atual gestão da Prefeitura Municipal de Campina Grande dá verdadeiras aulas de incapacidade administrativa fazendo vistas grossas a um problema que em três anos poderá aterrar pelo assoreamento o mais belo cartão postal da cidade, o Açude Velho.
A imagem mostra a vergonha administrativa estabelecida que contrasta com a estupenda obra do Museu do Artista Popular, tocada a todo vapor pela UEPB.
Ao fundo vê-se a construção da obra projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer avançar sobre a lâmina d'água do manancial, contrastando com o abandono de uma balsa metálica que está abandonada com outras duas a um ano e três meses e que foi utilizada na queima de fogos na abertura do São João de 2010. A Prefeitura de Campina Grande não pagou o show pirotécnico a uma empresa de Pernambuco que em protesto abandonou as estrovengas que desde então bóiam a deriva no Açude.
A balsa metálica está encalhada na enorme 'ilha' que aos poucos toma conta e entope o Açude Velho pela ação do assoreamento e pela ação do abandono, se transforma em um monturo de lixo e lama podre.
Travando uma batalha desigual, um gari da prefeitura de Campina Grande luta com um ciscador e uma foice tentando limpar o mato e lixo que vem se acumulando na 'Ilha do Museu'.
Executando sozinho um trabalho que deveria ser de um trator retro escavadeira, ele enfrenta a lama podre sem nenhuma proteção como determina as Leis Trabalhistas, assim como todas as Leis na Gestão de Veneziano Vital do Rego não passam de meros detalhes.
Poderia ser uma cena típica do escravagismo ou da miséria em países da África, más é em Campina Grande, que já foi Rainha da Borborema.
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