O deputado Adriano Galdino, candidato do governo para presidir a CCJ, resolveu retirar sua candidatura e o deputado Janduhy Carneiro foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça por unanimidade. O deputado Hervázio Bezerra, líder do governo, forçou o deputado Janduhy a dizer que era deputado do governo.
Na verdade, o deputado Janduhy Carneiro ‘deu um nó’ na bancada do governo, uniu-se aos deputados da oposição e forçou o deputado Adriano a retirar sua candidatura. A CCJ tem sete deputados que fazem parte da sua formação.
Janduhy contou com o seu próprio voto e ainda com os votos dos deputados Raniery Paulino (PMDB), Daniela Ribeiro (PP) e Francisca Mota (PMDB).
É que o deputado estadual Janduhy Carneiro (PPS) decidiu se inscrever e disputar o cargo com Adriano Galdino (PSB), indicado pelo líder do blocão, Hervázio Bezerra (PSDB). O motivo da entrada de Janduhy na briga pela presidência da comissão mais importante da Assembleia é a insatisfação dele com o tratamento dispensado pelo Governo do Estado.
O parlamentar do PPS alega que compromissos de campanha assumidos pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) com suas bases não estão sendo cumpridos. “São sete meses de lealdade e apoio da minha parte, mas não posso deixar de ser leal às lideranças que compõem a minha base. Estou agindo em solidariedade a líderes e gestores municipais que não têm tido o respaldo e prestígio que esperavam do governador Ricardo Coutinho, mesmo tendo apoiado a campanha do PSB nas últimas eleições”, explicou.
Desde ontem, havia a especulação de que um segundo candidato seria lançado para concorrer à CCJ. Hoje, Carneiro admitiu que pode contar com os votos da oposição para ser eleito presidente da comissão, na qual atua como presidente interino substituindo Lindolfo Pires (DEM), que se licenciou para assumir a Chefia de Governo.
A briga pela CCJ começou quando o líder do blocão aliado, Hervázio Bezerra, indicou Adriano Galdino como membro da CCJ e desagradou o deputado João Henrique (DEM), que reivindicava o direito de assumir o posto, considerado por ele como sendo de seu partido. Diante da escolha de Hervázio, João retirou os parlamentares de seu partido de todas as comissões do legislativo estadual.
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