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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

João Pessoa tem 100 prédios que correm risco de desabar


Maior parte dos prédios abandonados estão em disputa judicial ou pertencem a herdeiros

A queda dos três prédios no Centro do Rio de Janeiro na noite da última quarta-feira reacendeu a preocupação dos moradores do Centro Histórico de João Pessoa com os imóveis antigos e abandonados localizados na região. Atualmente, a parte antiga da capital possui ao menos 100 edificações particulares em estado crítico de conservação.

Segundo o coordenador da Coordenadoria do Patrimônio Cultural de João Pessoa, (Copac), órgão vinculado à Prefeitura da capital (PMJP), Fernando Moura, ao todo são oito mil prédios localizados na região do Centro Histórico da capital, que se inicia na Praça da Independência, descendo pelo Varadouro, Rua das Trincheiras até o começo do bairro Cruz das Armas.

“Nessa área catalogamos algo em torno de 100 prédios com problemas estruturais de todos os tipos, desde falhas na fachada dos prédios ao risco eminente de desabamento. O número poderia parecer pequeno, não fosse o risco de acontecer um acidente grave, com vítimas. O desastre no Rio nos alertou sobre isso, mas os poderes públicos já estão tomando providências”, afirma.

Moura falou que um convênio firmado entre a Prefeitura da capital e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), deve investir R$ 4.350.000,00 para financiamento de reforma de imóveis privados do Centro Histórico, bem como para requalificação do Parque Casa da Pólvora.

Os recursos para reforma das edificações privadas vão ficar disponíveis para os proprietários que demonstrarem interesse para execução de projetos de recuperação dos imóveis. Contudo, Moura ressalta que a maior parte dos prédios estão em disputa judicial e pertencem a herdeiros.

A ambulante Josemira Pereira da Silva instalou ponto comercial há mais de dez anos no antigo prédio do INSS, localizado no Ponto de Cem Réis, na capital, é uma das que teme que o prédio venha a baixo. “Fiquei muito assustada com o que aconteceu no Rio de Janeiro e fiquei imaginando que isso pudesse acontecer aqui”, comentou.

Em dias de chuva, explica a ambulante, toda a água da chuva que cai no teto, atravessa os quatro andares e transforma o térreo, onde estão instaladas os comércios, em um grande chuveiro. “Não sei como tudo já não foi a baixo”, disse.




Da Redação com Angélica Nunes

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