Há um alvoroço atípico nas hostes do PMDB paraibano em face do julgamento das contas de campanha de José Maranhão no TRE. Um corre corre de advogados. Um leva e traz de documentos. Não é fácil justificar o pagamento de R$ 4,5 milhões em despesas não realizadas. À primeira vista, qualquer um que se debruçou sobre a prestação de contas de Maranhão se diz diante de um verdadeiro Triângulo das Bermudas, onde números e grandes cifras sumiram num piscar de olhos.
De um lado, Maranhão e sua assessoria jurídica diante de um buraco negro enorme a ser preenchido. Do outro, centenas de fornecedores com suas cobranças nas mãos prontos para colocar a boca no trombone. É muita gente que levou calote de olho no julgamento e pronta pra desmoralizar qualquer parecer mal feito pela Corte do Tribunal de Regional Eleitoral. O blog soube que o PMDB já encaminhou solicitação ao TSE consultando se poderia tomar pra si a dívida de campanha de Maranhão, negociando os débitos, mesmo fora dos prazos.
Há também um desejo de arrastar Rodrigo Soares, que foi candidato a vice-governador, para o ponto onde desaparece o dinheiro e emergem as dívidas.
De todo jeito, pra ser ou não candidato, o ex-governador peemedebista quer fazer de tudo pra sobreviver ao abismo insondável de suas constas, algo que pode afundar suas pretensões de disputar a prefeitura de João Pessoa. Ou negociar apoio nas eleições da Capital. Até pra sanar dívidas passadas, se for o caso.
Luís Tôrres
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