Imagine milhares de policiais e bombeiros lutando no Congresso nacional pela aprovação da PEC 300, que prevê piso nacional e reajuste para agentes de segurança, e o governo federal relutante por alegar incapacidade financeira de cumprir a proposta.
Cenário muito parecido com o que aconteceu na Paraíba no início do ano.
Parecido, não fosse por um detalhe: a posição do deputado federal Manoel Júnior e do senador Vital do Rego Filho, ambos do PMDB.
Quando a discussão estourou na Paraíba os dois foram à imprensa, subiram à tribuna e deram declarações do pagamento por parte do governo Ricardo Coutinho (PBS) da “PEC 300” aprovada no Maranhão III.
Em Brasília, andam mudos quanto ao tema. Nenhuma palavrinha. Vêem quase todos os dias milhares de policiais e bombeiros nos corredores do Congresso e fazem cara de paisagem.
No caso de Júnior, não assinou sequer requerimento de urgência que previa votação da matéria antes do dia 18 de julho, quando o Congresso Nacional entra em recesso.
A PEC 300 lá de Brasília, se aprovada, também contemplará os policiais e bombeiros da Paraíba. Mas, ao que parece, para Manoel Júnior e Vitalzinho a PEC 300 só faz sentido se puder servir como instrumento de oposição ao governo Ricardo Coutinho.
Em Brasília, ela não tem validade.
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