O que se pode deduzir das declarações recentes do presidente do PMDB da Paraíba, Antônio Souza, publicadas na coluna de hoje do professor Nonato Guedes, é que o partido, ainda sob forte influência do ex-governador José Maranhão, vai passar por cima, como se fosse um tsunami, de tudo aquilo ou de todos aqueles que se colocarem à frente dos projetos da atual direção.
A réplica de Souza às declarações do deputado Trócolli Júnior que ousou questionar a atual direção é praticamente um convite à desfiliação. “O PMDB é oposição ao governo Ricardo Coutinho e quem não concordar deve sair”, disparou o presidente.
Algo como “PMDB de Maranhão”, ame-o ou deixe-o.
Mas Trócolli nem disse o contrário. Apenas defendeu uma “oxigenação” no comando do PMDB. Deputado com mandato até 2014, Trócolli prefere ficar e travar a disputa interna, porque não parece ser homem de fugir à luta.
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