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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Paraíba pode sofrer isolamento por “alto risco para a febre aftosa”


O Superintendente do Ministério da Agricultura na Paraíba, Bruno Roberto, recebeu nesta quinta-feira o Coordenador Nacional do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, Dr. Plínio Leite Lopes.

A visita teve como objetivo acompanhar as atividades do controle da Febre Aftosa realizadas no Estado, promovendo apoio, orientação e aprimoramento das estratégias e procedimentos empregados pelos serviços veterinários oficiais.

O Superintendente fez uma avaliação da situação atual do PNEFA no Estado, das ações de responsabilidade do Governo Estadual, baseado em relatórios de auditorias e supervisões realizadas pela SFA- PB.

De acordo com Bruno Roberto, as principais problemáticas enfrentadas são: “a falta ou a má distribuição de pessoal no Estado, algumas unidades como a de Sapé estão sem Médico Veterinário, corte de gratificações que culminou em desmotivação, jornada de 6 horas de trabalho de grande parte dos médicos veterinários, contribuindo para a diminuição da eficiência dos serviços, falta de recursos para custeio das regionais e locais, ausência de uma legislação estadual de defesa sanitária animal adequada e atualizada, falta de um sistema de informação adequado que proporcione um cadastro estável e confiável dos produtores, propriedades e animais, não há um controle eficiente de movimentação de animais, inexistência de fiscalização em feiras e aglomerações de animais, etc.”

 Bruno Roberto, também expôs que até o momento o Governo do Estado ainda não encaminhou ao Ministério o plano de ação oficial para cumprimento das recomendações feitas pelo Departamento de Saúde Animal na última auditoria realizada no ano passado, nem tão pouco os dados oficiais do fechamento da campanha contra a febre aftosa de novembro de 2011. Provocada pelo Ministério, a Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca afirmou não ter previsão de quando irá fechar os dados.

Diante da situação, o coordenador Plínio Leite afirmou que a Paraíba não poderá avançar esse ano para zona livre de aftosa com vacinação, juntamente com outros estados do Nordeste.

Plínio assegurou que o Estado irá sofrer auditoria ainda este ano e se constatada a permanência do atual quadro poderá, inclusive, retroceder para o nível de alto risco para a febre aftosa, o que impediria trânsito animal e exportação de produtos de origem animal.

assessoria

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