Apesar do forte apelo do PMDB sobre o governo para nomear correligionários nos chamados segundo e terceiro escalões, a nova ministra Ideli Salvatti revelou que não vai atender a todos os pedidos do partido.
Entre os nomes indicados pelos peemedebistas para assumir um cargo federal está o ex-governador José Maranhão. Diante do novo posicionamento da ministra, ele corre o risco de ser descartado para compor o time da administração petista.
Em meio à sede de cargos de integrantes da base aliada, a ministra de Relações Institucinais, Ideli Salvatti, deu o recado há pouco no Palácio do Planalto de que o governo deverá fazer apenas “ajustes” em alguns setores. Segundo ela, não há motivos para mudanças “profundas”.
Entre os cargos de segundo e terceiro escalão em disputa estão algumas diretorias de bancos estatais, da área do sistema elétrico e da Petrobras. “Não iremos atender a toda expectativa. Esperamos fazer os ajustes o mais rápido possível”, ressaltou Ideli minutos antes de se encontrar com os caciques do PMDB, que devem apresentar uma lista com cerca de 50 indicações na reunião.
Além dos cargos para o segundo e terceiro escalão, também está em jogo a indicação do líder do Congresso. Um dos nomes cogitados para o cargo é o do ex-governador e senador Eduardo Braga (PMDB-AM).Por outro lado, parte dos deputados do PMDB pressiona para emplacar o nome de Mendes Ribeiro (RS).
De sua parte, o PT tem dois senadores no páreo: José Pimentel (CE) e Walter Pinheiro (BA). A expectativa de Ideli é que antes do recesso parlamentar, em julho, seja feita a nomeação do novo líder.
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