O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) manteve o Brasil em sua lista anual de países com os maiores índices de impunidade do mundo, ranking liderado pelo quinto ano consecutivo por Iraque, Somália e Filipinas.
A Colômbia, no quinto lugar do ranking geral, volta a liderar os países latino-americanos com maior impunidade, em parte como “triste legado” de seu “passado sangrento”, avaliou nesta segunda-feira (16/04) o coordenador da CPJ para as Américas, Carlos Lauria.
Sobre o Brasil, Lauria destacou que foram feitos esforços no âmbito judicial com pelo menos cinco condenações em anos recentes, mas advertiu “que o nível de impunidade continua sendo alto”.
“Dois casos em 2011 demonstraram os graves e constantes riscos que enfrentam os jornalistas que informam sobre corrupção, política e crime”, indica o relatório, que menciona o assassinato de Edinaldo Filgueira, vítima de múltiplos disparos após publicar em seu blog críticas voltadas às autoridades locais.
O Iraque detém pelo quinto ano seguido o pior registro no “Índice de Impunidade” do CPJ com mais de 90 crimes não resolvidos, um nível que ofusca o de qualquer outro país, enquanto a Somália, com 11 casos, continua sendo um país infiltrado pela insurgência e paralisado pela falta de um Governo central efetivo.
O estudo também volta a evidenciar que a reportagem política continua sendo o tipo de cobertura mais perigosa para os jornalistas, já que 30% das vítimas incluídas no índice cobriam informações políticas no momento de seu assassinato.
O “Índice de Impunidade” do CPJ, publicado pela primeira vez em 2008, identifica este ano 12 países onde os jornalistas são assassinados e os Governos fracassam em sua tentativa de solucionar os crimes em um período de dez anos, com cinco ou mais casos nos quais ainda não foi obtida uma condenação.
Da Redação com EFE
A Colômbia, no quinto lugar do ranking geral, volta a liderar os países latino-americanos com maior impunidade, em parte como “triste legado” de seu “passado sangrento”, avaliou nesta segunda-feira (16/04) o coordenador da CPJ para as Américas, Carlos Lauria.
Sobre o Brasil, Lauria destacou que foram feitos esforços no âmbito judicial com pelo menos cinco condenações em anos recentes, mas advertiu “que o nível de impunidade continua sendo alto”.
“Dois casos em 2011 demonstraram os graves e constantes riscos que enfrentam os jornalistas que informam sobre corrupção, política e crime”, indica o relatório, que menciona o assassinato de Edinaldo Filgueira, vítima de múltiplos disparos após publicar em seu blog críticas voltadas às autoridades locais.
O Iraque detém pelo quinto ano seguido o pior registro no “Índice de Impunidade” do CPJ com mais de 90 crimes não resolvidos, um nível que ofusca o de qualquer outro país, enquanto a Somália, com 11 casos, continua sendo um país infiltrado pela insurgência e paralisado pela falta de um Governo central efetivo.
O estudo também volta a evidenciar que a reportagem política continua sendo o tipo de cobertura mais perigosa para os jornalistas, já que 30% das vítimas incluídas no índice cobriam informações políticas no momento de seu assassinato.
O “Índice de Impunidade” do CPJ, publicado pela primeira vez em 2008, identifica este ano 12 países onde os jornalistas são assassinados e os Governos fracassam em sua tentativa de solucionar os crimes em um período de dez anos, com cinco ou mais casos nos quais ainda não foi obtida uma condenação.
Da Redação com EFE
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