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sábado, 13 de outubro de 2012

Ato questiona liberdade de imprensa e exige democratização da mídia

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) irá realizar no Brasil a sua 68ª assembleia para discutir o futuro do jornalismo e a liberdade de imprensa. Estarão presentes mais de 600 jornalistas e empresários de 34 países diferentes, com destaque para Arthur Sulzberger Jr., CEO do New York Times e Juan Luis Cebrián, presidente do jornal espanhol El País. Do Brasil, participarão do debate nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e Eurípedes Alcântara, diretor de Redação da Veja.

Diante disso, e para não passar incólume, diversas organizações que defendem a democratização dos meios de comunicação realizarão um ato político-festivo, na segunda-feira (15), a partir das 10:30h, em frente ao hotel Renaissance, na Alameda Santos (2233), onde acontece o evento da SIP.

A iniciativa é da campanha “Para expressar a liberdade”, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e da Frente Paulista pela Liberdade de Expressão (Frentex).

Além de protestar contra a concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucos, o ato questionará se o que a SIP defende é de fato a liberdade de imprensa, se as informações por ela difundidas sejam de interesse da sociedade como um todo, ou seja apenas liberdade de empresa, que visa a informação que beneficie grupos representados pelos donos da mídia.

Denúncias

É no mínimo questionável a discussão sobre liberdade de imprensa, visto que esta se dará pela visão dos grandes barões da comunicação do Brasil e do mundo, visão esta que não reflete a realidade.

Segundo o professor Perseu Abramo, em seu livro Padrões de manipulação na Grande Imprensa, “a relação entre a imprensa e a realidade é parecida com aquela entre um espelho deformado e um objeto que ele aparentemente reflete: a imagem do espelho tem algo a ver com o objeto, mas não só não é o objeto como também não é a sua imagem; é a imagem de outro objeto que não corresponde ao objeto real”.

A grande mídia, representada pelos nomes que estarão na SIP, é responsável por demonizar o presidente Venezuelano Hugo Chávez, criminalizar as lutas dos movimentos sociais e populares, validar o golpe de estado paraguaio, exigir a extradição de Julian Assange, fundador do Wikileaks e, no caso do Brasil, criar imensa comoção na opinião pública e pressão no Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao julgamento do “Mensalão”, tratando os réus como culpados de prontidão.







Da Redação com MST

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