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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Prêmios duvidosos são armas para garantir prestígio popular de prefeitos. Cidades premiadas têm baixos índices de IDH e IFDM


Sempre se ouviu falar de figuras legendárias, folclóricas, à frente de prefeituras. Fatos pitorescos, curiosos, trazem à tona o que mais há de riqueza nas histórias de administrações municipais. Cortando rápido, atualmente na falta do carisma, do prestígio natural junto as grandes hostes e do conhecimento, alguns prefeitos abreviam o caminho que o fazem cair na graça popular, buscando prêmios falsos para enganar seu povo, ou se não for para isso, tomemos a iniciativa como instrumento da luxúria e da vaidade pessoal.

O prêmio de melhor prefeito vem tornando-se corriqueiro no cenário político, o pior é que acaba enganando mesmo a população, as vezes pouco informada, desavisadamente, acredita em tudo que é espalhado pelas bocas mais boateiras da face da terra. Daí, manchetes arranjadas, sem critérios reais, fazem ponte com a invenção e enxovalham as ruas em divulgação, enquanto os mandriões do prefeito riem de orelha a orelha, não pelo fato do “prêmio” obtido, mas pelo fato do povo ter acreditado no engodo.

Uma tal
União Brasileira de Divulgação (UBB) concede prêmios a prefeitos de forma bem ousada. São prêmios para os “100 melhores” do País, na sua opinião é claro. Após um contato telefônico e um depósito de até R$ 15 mil, conforme relatou matéria do jornal Folha de São Paulo, edição de maio de 2010, a UBB garante ao prefeito o prêmio. Noutro ato de ousadia, a UBB dá festa, geralmente em Brasília, para entregar os troféus e leva para a cerimônia até políticos célebres, como, em 2010, o senador e hoje ministro da Educação Aloysio Mercadante, entre deputados, etc., para participar da premiação. A UBD já entregou prêmios para o prefeito de uma cidade do Alagoas que tem alto índice de analfabetismo, para os prefeitos de Calçado, cidade pernambucana com catastróficos problemas de infra estrutura; de Irecê, Bahia; de Rondolândia , de Lucas do Rio Verde, de Campo Verde e Figueirópolis do Sul, todas cidades de Mato Grosso; aos prefeitos de Tibau do Sul, Rio Grande do Norte; de Epitaciolândia, Acre; de Ocara, Ceará, entre tantas outras que necessitam de 100 a 200 anos para figurar como os melhores índices do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU e do IFGF (Indice Firjan de Gestão Fiscal), elaborado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Com relação à Alagoa Nova é conveniente realçar que, a cidade não tem se dado muito bem em dados estatísticos revelados por institutos governamentais de credibilidade internacional. O município recebeu conceito “D”(vermelho), no Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF), mostrando que está longe de atingir uma média razoável de responsabilidade administrativa. Os indicadores revelam e alertam para a situação crítica administrativa que passa o município. Os números têm como base de dados às estatísticas oficiais disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional, constituídas por informações orçamentárias e patrimoniais prestadas pelos próprios municípios. Ano base 2010, edição 2012.

Os números mostram que o Município não produz quase nada (gera pouca receita), investe quase nada (investimentos que poderiam gerar riquezas, empregos, desenvolvimento), deve muito e paga mal às dívidas, o que torna a situação quase insustentável para o gestor.

No ranking nacional do IFGF Alagoa Nova está posicionada em 4575º e no estadual não esta nem entre os cem primeiros, mesmo assim, segundo a
União Brasileira de Divulgação (UBB), o prefeito de Alagoa Nova é o segundo melhor da Paraíba.

Como prova de nossas informações você pode conferir o gráfico abaixo, veja que a gestão fiscal de Alagoa Nova recebe conceito “D” vermelho e não atingiu nem a média do Brasil, marcando menos de 0.4 pontos.

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