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sexta-feira, 2 de março de 2012

Pais de vítima de estupro coletivo na Paraíba pedem sequestro de bens

A família de uma das mulheres mortas durante um estupro coletivo em Queimadas, na Paraíba, entrou com uma ação na terça-feira (28) pedindo o sequestro de bens dos dois irmãos acusados de planejar os crimes. De acordo com o advogado Francisco Pedro da Silva, que representa o pai e mãe da recepcionista Michele Domingues da Silva, o processo pede o leilão de carros e motocicletas importados, cavalos de raça e de imóveis que pertenceriam a Eduardo e Luciano dos Santos Pereira.

Ainda segundo o advogado, os valores arrecadados pela Justiça seriam revertidos em indenização para os pais de Michele, sob o argumento de que a vítima representava a principal fonte de renda da casa. "A Paraíba ficou atônita com esse crime. Esperamos que a juíza defira o nosso pedido", comentou Francisco Pedro. O processo será avaliado pela juíza Flávia Baptista Rocha, da 1ª Vara da comarca de Queimadas.

Nesta semana, a Justiça aceitou as denúncias e representações do Ministério Público da Paraíba contra os sete adultos e três adolescentes apontados como envolvidos nos crimes. Nove integrantes do grupo serão julgados monocraticamente por estupro, cárcere privado, lesão corporal e formação de quadrilha. Além destes quatro crimes, Eduardo dos Santos Pereira será levado ao tribunal do júri devido à acusação por dois homicídios qualificados.

Paralelo às investigações sobre o estupro coletivo e os dois homicídios, a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar a origem dos bens de Eduardo e Luciano. Segundo o delegado regional de Campina Grande, André Rabelo, um deles possuía alto padrão de vida apesar de não trabalhar. “Possuiu carros novos, cavalo de raça e vive sem nunca trabalhar, sem bater um prego em uma barra de sabão”, declarou o delegado em entrevista ao Fantástico.

A principal suspeita é sobre a existência de uma ligação deles com o traficante Nem, do Rio de Janeiro. A família de Nem tem origens na cidade de Queimadas e um dos irmãos já morou na Rocinha. Mesmo com as investigações ainda em andamento, o advogado Francisco Pedro acredita que a ação pelo sequestro dos bens independe do resultado do inquérito. "Se surgir algum bem a mais do que já foi listado pela Polícia Civil, vamos pedir que a medida seja extensa ao novo montante", explicou.

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