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quinta-feira, 22 de março de 2012

Mulher é presa por ter apoiado a greve da PM no Facebook Paraib


Uma trabalhadora vai passar 30 dias presa por ter apoiado, no Facebook, a greve de policiais militares no Rio de Janeiro. Outros 11 trabalhadores pais de família simplesmente foram expulsos de seus empregos porque participaram ativamente da paralisação.
Se a punição fosse contra médicos ou professores [funções essenciais, não?], seria um absurdo. A sociedade brasileira reagiria prontamente. Manifesto generalizado. Caras pintadas na rua.
Mas como se trata de policiais militares, está tudo bem. É normal. Veja tudo na matéria abaixo. E tente entender por que um profissional treinado [alienado] para a guerra muitas vezes não sabe quem é seu inimigo nas ruas.

O comandante da Polícia Militar do Rio, o coronel Erir da Costa Filho, determinou a expulsão de 11 PMs por participarem da greve da corporação em fevereiro.
Dentre os demitidos, nove são policiais do 28º BPM (Volta Redonda), um do 15º BPM (Duque de Caxias) e um do 39º BPM (Belford Roxo). Seis são cabos e cinco, soldados.
O coronel Costa Filho ainda determinou a prisão, por 30 dias, da soldado Clarisse Inês Pereira. A decisão aconteceu por ela ter feito comentários favoráveis à paralisação no Facebook.
De acordo com a comissão disciplinar que avaliou a conduta de cada um deles, os PMs do batalhão de Volta Redonda, no sul fluminense, por exemplo, estavam de serviço quando a greve foi deflagrada.
Todos, segundo a comissão, decidiram voltar ao batalhão ao saberem da greve e deixar de lado o patrulhamento das ruas. Segundo os integrantes da comissão, os atos dos policiais feriram a legislação que impede a adesão de PMs a movimentos grevistas: "Movidos por lideranças ilegítimas, colaboran­do para o clima de instabilidade na segurança pública desse Estado".
O comandante-geral entendeu como "grave transgressão disciplinar", já que, segundo ele, havia vários entendimentos sobre negociações para aumento de salário para o PM do Rio.
Nos dez dias que antecederam à greve, o Boletim Interno da Polícia Militar publicou recomendações e orientações de que havia negociação com o governo estadual. Além de valorização do policial com a realização de cursos organizados com esta administração.
Também foi importante para a decisão do coronel Costa Filho, a manifestação realizada em 10 de fevereiro por 130 PMs, sendo que 100 estavam de folgas.
Todos foram para o pátio do 28º BPM à meia-noite. Ficaram até 8h em reuniões, além de cantos favoráveis à paralisação.

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