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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

EXCLUSIVO: diretor do CRM quebra silêncio e surpreende ao emitir posicionamento sobre importação de médicos de Cuba para Paraíba

Se depender do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, o governador Ricardo Coutinho (PSB) não terá problemas em importar os médicos cubanos para atuar no Estado. Em entrevista exclusiva a reportagem do PB Agora, na tarde desta quarta-feira (21), o diretor de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB),  Eurípedes Mendonça, disse ser completamente favorável a iniciativa do Governo. “Não posso ser contra a ida e a vinda de ninguém. Existe um principio internacional da reciprocidade, e este precisa ser respeitado”, disse.


Conforme o diretor do CRM, havendo a convalidação dos diplomas dos médicos formados em Cuba, não há problemas em tê-los atuando também no Estado da Paraíba. A convalidação permite que o diploma dos estrangeiros sejam transformados e liberados para atuar em solo brasileiro.



“O acordo internacional exige a convalidação dos diplomas. Essa não é uma exigência do CRM da Paraíba e sim do Ministério da Saúde, por isso não posso questionar essa questão”, explicou.
Para desmistificar as supostas crenças de que os médicos do país de Cuba não seriam aptos para exercer a profissão no Brasil, Eurípedes chegou a citar como exemplo um médico da Tanzânia, na África do Sul, que atualmente trabalha no município de Patos, interior da Paraíba. Segundo Eurípedes, o médico é querido, simpático, competente e assíduo em todos os cursos de reciclagem oferecidos pela instituição.

“O bom médico tem que gostar de estudar e temos o exemplo desse médico estrangeiro que prova que é possível se formar em um país e trabalhar em outro de forma ética e competente”, contou.


O diretor do CRM ainda deixou claro que, exceto a consolidação do diploma, não existe qualquer outro empecilho, que impeça os médicos de Cuba de trabalharem no Brasil. “Existe uma atuação de duas vias. O profissional daqui pode trabalhar lá, como os de lá podem trabalhar aqui. Não tenho nada contra”, ratificou.


O Conselho Regional explica que a categoria médica age de acordo com as leis de cada país. No Brasil, para um estrangeiro atuar no país é necessário apenas a convalidação do diploma. “Se os médicos cubanos fizeram a convalidação do diploma, não vejo problema nenhum. Essa questão de convalidação é uma exigência do Ministério da Saúde e não inventada por nós”, ratificou.

Atualmente a Paraíba tem registrado no Conselho Regional de Medicina 4.878 médicos formados em apenas duas faculdades do Estado. Destes, mais da metade trabalha na rede pública. A expectativa do CRM é que, com o aumento do número de faculdades, em apenas cinco anos, esse número possa dobrar. “Em 40 anos tivemos apenas duas faculdades, e agora temos mais. Isso vai ampliar o mercado e diminuir o déficit de profissionais na área”.

Outro dado que acentua o baixo número de médicos no país é que, hoje em dia, há muitos brasileiros que atuam no exterior.

ENTENDA
Dentre tantas missões a que se propõe o governador Ricardo Coutinho (PSB) nesta viagem a Cuba está à intenção de assegurar meios de oficializar a contratação de médicos cubanos para a Paraíba.A intenção é reforçar os quadros dos profissionais de saúde do Estado, deixando com o governo cada vez menos refém dos médicos que atuam hoje em dia na Paraíba.
Henrique Lima/ Márcia Dias
PB Agora  

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